Carpe diem! Ouço bem forte.
Carpe diem! É um sussurro agora. É apenas um filme na tela do computador me
fazendo lembrar das aulas de latim e dos corredores da faculdade.
Tudo aquilo não fazia sentido
lá, nos quase 20. Aquela mania de estar sempre tão apressada. E de não
aproveitar o que só hoje, nos quase 30, consegui entender.
Quantos amores eu perdi por
conta da pressa? Ora, se perdi não eram amores. Amores. Naquela essência maior
que ninguém consegue entender. Amigos. Paixão. Amor. Liberdade.
Aproveite o dia! Aproveite o
dia! Faça a sua vida extraordinária! Ah! Mesmo dentro da rotina blasé,
aproveite o dia! Mesmo distante do idealismo utópico do sol em libra, aproveite
o dia!
Quebre as regras. Faça por
você mesmo. Mude a sua vida. Viaje sozinho. Diga que se importa. Acredite em algo extraordinário. Não para os
outros, mas para você.
Das aulas de latim sobrou uma
tatuagem. Eternizada na pele. Dos corredores da faculdade sobraram algumas
amizades. E incontáveis lembranças. Carpe diem! Carpe noctem!