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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Imperfectibilidade (março 2008)

Meus atos me mostram imperfeita
Minhas paixões contrariam meus ideais
Minhas verdades são mentiras veladas
Meus desejos, com o passar do tempo, tornam-se inatingíveis
Minhas lembranças escorrem entre meus dedos
Meu rosto já não é mais o mesmo
Meu sorriso busca sua boca...inútil
Minhas mãos acariciam seus traços leves à procura de minha resposta
Meus amores...meus amigos
Meu amor...mentira  velada, desejo inatingível, obra inacabada
Minha vida imperfectível depende da sua imperfeição
Ora...às vezes me esqueço: minha vida imperfectível não cabe na sua.

Estase (agosto 2006)


Infindáveis sonhos.
Insondáveis desejos.
A pequena mão trilhou o caminho das letras.
Os grandes olhos verdes buscaram irrefutáveis perguntas.
A boca calou inútil.
Súbitos relatos.
Intensa paixão.
A mente trabalhou a ermo.
O mundo, enfim.
A compreensão, a calmaria.
Estase. O corpo parou.
Os sonhos não eram mais infindáveis.
Desejos não mais insondáveis.
A descoberta.
A personalidade.