Há sangue em meus pulsos agora. Resultado de cortes provocados por mim mesmo.
A dor é fina. Tento não pensar em mais nada. Apenas na dor.
Inconscientemente penso em tudo. Demoro em distinguir meus pensamentos.
Outra vez afasto aquilo que não me agrada pensar. É mais forte do que eu. Tenho que fazer um corte mais profundo.
Inútil. Apenas mais sangue.
Mergulho na escuridão do quarto. Uma onda de pânico me toma de assalto.
Enlouqueci?
Não.
Acendo a luz. Procuro os cortes. Agora a dor assemelha-se a de uma queimadura.
A caixa proibida. Vejo a caixa proibida.
Não. Hoje não.
Apago a luz. Deito na cama.
A paz. Sim, a paz.
Uma lágrima cai. Meus olhos se fecham. Amanhã não haverá mais sangue. Apenas cortes.
A dor é fina. Tento não pensar em mais nada. Apenas na dor.
Inconscientemente penso em tudo. Demoro em distinguir meus pensamentos.
Outra vez afasto aquilo que não me agrada pensar. É mais forte do que eu. Tenho que fazer um corte mais profundo.
Inútil. Apenas mais sangue.
Mergulho na escuridão do quarto. Uma onda de pânico me toma de assalto.
Enlouqueci?
Não.
Acendo a luz. Procuro os cortes. Agora a dor assemelha-se a de uma queimadura.
A caixa proibida. Vejo a caixa proibida.
Não. Hoje não.
Apago a luz. Deito na cama.
A paz. Sim, a paz.
Uma lágrima cai. Meus olhos se fecham. Amanhã não haverá mais sangue. Apenas cortes.
Ah, você é apaixonada demais pela vida pra fazer uma coisa dessas; a poetisa, de fato, é uma fingidora! rsrsrsrs ^^
ResponderExcluirTexto soberbo, Lu! Sua facilidade de se expressar me encanta.
Aproveito a oportunidade para dizer que gostei muito do novo visual do seu blog, ficou bem bacana.
Parabéns!
BJo
Tem que avisar aos navegantes né?! Vai que alguém confunde...hehe
ExcluirObrigada pela força e o carinho de sempre! Suas palavras sempre me enriquecem...
Bjuu