Inspirei-me em sua poesia. Vi através de seus olhos turvos a
clareza que me escapara.
Toquei sua boca. Ela me dizia coisas engraçadas. E então
sorri de medo.
Senti seu corpo. Ele nada dizia. E eu tudo compreendi.
Rabisquei as primeiras palavras de uma crônica. Apaguei-as.
Elas nada falavam sobre mim.
Ouvi os primeiros acordes de sua canção. E chorei... tão
linda! Porém, ela nada falava sobre mim.
Acordei. E toda a minha inspiração falava sobre você. Mas
seus olhos ainda estavam turvos. A clareza também lhe escapara. E você não pode
ver a beleza da minha inspiração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário