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terça-feira, 24 de maio de 2011

(In)Certezas (outubro 2008)


"Descobri que não quero descobrir-me.
Nem a mim e nem ao mundo. Quero apenas o silêncio estrondoso dos ponteiros do relógio, o silêncio frágil do vento de agosto, o silêncio estagnado do latido dos cães ao longe... Quero o silêncio mórbido do seu desejo. Quero o silêncio inquietante de suas palavras. Quero o silêncio enigmático de seu olhar perdido entre escolhas incertas e promessas malfeitas. Quero o silêncio do que já passou. E não quero falar do que ainda virá."

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